sábado, 23 de dezembro de 2006

é, coisa de VIP

23:45

cries in downtown, the ground is shaking...

- alô?
- mitié?
- oi, farah, que foi?
- posso te pedir um favor?
- que foi, menina?
- posso ligar pra tua casa?
- por que, o que foi?
- posso? é papo em off...
- tá, beleza, pode.

(...)

trim

- oi.
- oi mitié.
- que foi?
- a amanda e a carol vão dormir aqui em casa.
- vão?
- vão.
- hum.
- vem pra cá?
- ir praí? como?
- sei lá, pede pro teu pai...

¬¬

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

se conselho fosse bom (...)

vaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiii se fudêêêêêêê!

se conselho fosse bom o caralho, conselho é bom, tô te dando, senta aí, bebe uma agüinha e escuta, porra!
é porque eu penso isso, aquilo, coisa feia menina, ihh, fala isso não, cuidado com os pensamentos, opa, pára com isso, que merda!
eu penso, eu falo, eu não controlo a língua e nem, as mãos se puder.
se não penso, não falo e fito um ponto fixo com um olhar sereno, é porque tô pensando alguma coisa obscura, que tem que ser dita, e já, e eu preciso de um conselho, me fala algo pelo amor de deus, o que estás pensando, blá, blá, blá.
quer saber a verdade? ela é tosca, não gosto dela, ela é feia, empolgada, pirralha e profundamente irritante.
tu és legal, bonito, inteligente, engraçado e alto demais pra tanta repugnância.
eu, ciúme? deixa de ser abestado, escuta o que eu tô te falando e pronto.
porra que é.

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

coisas de final de ano

já tenho todos os incentivos que me faltavam:
- estudar desesperadamente nas últimas duas semanas e meia que me restam;
- (con)viver pacificamente;
- ajudar o(s) próximo(s);
- terminar de usar o hidratante com cheiro de iogurte;
- ler de vez aqueles livros chatos;
- responder à tudo que esperam de mim.

afinal, é final de ano. final de ano é um incentivo pra qualquer um. final de ano indica que um novo ano branquinho vai começar, sem as manchas de suor, suco e baba que a gente deixou nesse.

eu queria que o final de ano durasse pra sempre. aí a gente não precisaria se preocupar com os problemas do outro ano. e já teria cuidado dos problemas no nosso ano. e aí não teriam problemas, só aquelas coisinhas chatas de final de ano. é, ir ao médico, cortar cabelo, arrumar o quarto, quebrar o porco, organizar alguma coisa chata pro papai que nunca foi organizada e outros chuchus.

mas é sempre bom. que aí a gente pensa que tudo vai ser diferente, só porque a gente tá trocando de calendário, comprou uma calça nova pro colégio e mudou o corte de cabelo. e no final das contas (e do ano) acaba tudo sempre igual, com a gente igual, os mesmos anseios, os mesmos transtornos irresolvidos(víveis) e a mesma velhota que só vai morrer depois da gente. e ainda é rabugenta a safada, olha.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

ah, bruta flor do querer

hoje de manhã eu pensei em escrever em como você era má, chata e autoritária. assim como eu. eu sufoquei todos os meus pensamentos no travesseiro e engoli todas as palvras malcriadas. pensei em como eu era infeliz e incompreendida nesse mundão injusto.
cinquenta por cento da seu mal-humor? isso é muito. não pensei que movia mundos assim. mas sabe, quis dizer que era também cinquenta por cento da minha tristeza. só que não disse e você percebeu, eu acho.
foi aí que eu acordei com um beijinho de perdão e um "te amo" indizível e engasgado por tempos. virei pr'um lado e abracei o meu orgulho. e depois sonhei um sonho sem mal-humor e tristeza.
então acordei e pensei em escrever em como a gente é boba.

domingo, 17 de dezembro de 2006

por Greyscull

eu quero e preciso. mas não consigo. eu tento, briga de foice na minha cabeça, sabe? mas nada. nada acontece. eu juro todas as noites, e me prometo todas as manhãs, mas todas as tardes eu esqueço. não posso esquecer. e não vou mais. hoje à noite, eu juro que não vou prometer amanhã porque não vou precisar esquecer. é o meu futuro. é a minha integridade moral, e física daqui até o fim dos meus tempos. a minha força de vontade que precisa ser exercitada, daqui até pra sempre. é, que ela é fraquinha, nem se aguenta em pé. mas só até hoje.

sábado, 16 de dezembro de 2006

certo? já decidi, vou fazer e pronto, ninguém se mete, ninguém joga a sardinha d'um lado pro outro que ela é minha e acabou-se. não adianta, é o que eu quero, que eu vou fazer e não há nada que vocês possam destroçar. talvez, talvez vocês tenham razão. mas agora, ela é minha e dela, faço o que quiser. oquêi?

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

tudo igual, diferente.

você: eu? Luena Mitié, bobinho.
idade: 16, quase 17.
signo: áries, signo do fogo, da impaciência, teimosia, esperteza, vivacidade e asperesa, há, há, há!
virtude: ah não, sei, nunca me disseram. acho que a modéstia.
defeito: pode ser mais de um? é que ainda não elegi o meu preferido.
futuro: faculdade de jornalismo, direito, letras, interpretação e tradução e psicologia, escritora de best-sellers, colunista e redatora-chefe da Revista Olhe, desembargadora, corretora da prova de língua portuguesa da banca do vestibular federal e psicóloga nas horas vagas.
passado: obscuridade mais limpa e clara e única. é que acho que além de tudo, ainda sou saudosista. pelo menos de uns tempos pra cá.
presente: meio capenga, mais pra lá de bagdá.
tosquice: marca de pano branco no braço.
só o filé: cordinha, cordinha!
lembrança: o bolo amarelo com cobertura de chocolate e cereja da vovó.
cálculo: a razão entre a insensatez e o amor.
vontade: de chocolate.
medo: de esquecer tudo o que eu aprendi de mim, da vida. já pensou? esquecer dessa coisa fantástica? não, nunca, té doidé?