segunda-feira, 10 de novembro de 2014

só te digo uma coisa: quanta besteira

amanhã

nossa, que bagunça. não sei nem por onde começar. os deveres são tantos: domésticos, profissionais, acadêmicos, da vida... e a minha única vontade é ignorar todos eles. me sinto tão apática pras obrigações. e instintiva, curiosa, preguiçosa, distraída. sinto que esse texto vai resolver a minha vida. amanhã. é só ter uma boa noite de sono, um acordar tranquilo. um café revigorante. uma casa limpa. e mente fresca. só até quarta-feira. pra depois esquecer tudo outra vez. ai, por favor, pressão me invade. me faz trabalhar. só pra depois poder viver o ócio sem culpa. é isso. tá decidido. boa noite.

domingo, 9 de novembro de 2014

mais um(a)

ainda falta. tem aquela coisa que incomoda, mas ainda não sei dizer. tenho certeza que dá pra fazer. não é difícil mudar. não pode ser difícil. aposto que é só uma questão de conversa. mesmo que sejam longas - quase intermináveis - conversas. mas dá sim. não vim pra cá pra abaixar a cabeça e servir poucos. vim pra ter autonomia e dialogar com muitos. dá sim, é pra isso que a gente tá aqui. vou insistir até os outros voltarem a insistir porque no dia em que eu desistir, aí sim, vai ter o fim. deus me livre. e guarde. amém.

fins

não exatamente fins. na verdade, sim, fins. não O fim. nunca O fim. fins.
no momento, só vêm à mente fins.

um lar criar: colorido, mas com intervalos ermos, de paz, para uma mente inconstante. funcional, mas com pedaços de inutilidades, enchimentos de ócios, preguiças e prazeres, que é pra isso que se vive a vida. confortável, doce, amigável. lotado de gente querida, mas com espaço definido apenas para um casal apaixonado. e, talvez, um cachorro e um gatinho.

um rio desvendar: ou rios. verde e enorme. cheio de gente com história pra contar. vontade de pegar uma mochila, um tênis e uma máquina só pra registrar. a vida parece que está aqui. mesmo longe do que seriam minhas referências, parece que é nele que a vida vem ganhando sentido. não sei se dá pra descobrir o que é amazônia e se ela existe em mim. mas é muito fácil tentar e eu vou dar um jeito de fazer isso aqui.

uma vida descobrir: caminhar, se exercitar, falar, fotografar, andar de bicicleta, dançar e festejar. tocar e cantar alto. escutar. aprender. e depois voltar.


a vida é dura e incompleta

mais uma vez um retorno àquela mente confusa
que quer tanto, sem saber o que quer
que quer muito, sem saber exatamente quanto

são tantas possibilidades agora
numa realidade totalmente nova
que chega até a intimidar

seguir o conselho de um gênio
e deixar rolar
- parece uma boa ideia

sem medo de parecer outra
ou até mesmo querendo ser
essa outra

incrível como essas palavras sempre fazem sentido
parece um eterno círculo vicioso
- se é que se chama assim
de um querer sem fim

minha vontade - agora - é que isso não tenha mesmo
fim