quinta-feira, 28 de agosto de 2008

ai, me desculpem ser desnaturada
mas é que amo todos vocês

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

desgraças

ó, azia de manhã não dá. essa acidez do estômago, fome desgraçada e vontade de não comer nada contribuem para a dor de cabeça e o mal humor.

as pessoas olham, e olham, clinicamente, essas viadas. não cuidam da vida delas, só da tua roupa, olha só que estranha, fora de moda, nem parece dessa cidade, país, de pequim talvez essa esquisita.

o sol. esse sol radiante, irritante, que penetra nos olhos, vai até o cérebro, bate no crânio e fica retumbando, fazendo eco e piorando a azia, a dor de cabeça, o enjôo e o mal humor, esse caralho.

já enchi o saco falando dessa poluição sonora. porra, enche o saco isso, porra. se pudesse, me privaria de escutar as vozes alheias nas ruas, nos ônibus, os psius, as conversar telefônicas, as buzinas, e principalmente, as porras das músicas que ninguém quer escutar! vai comprar um fone, féla da pota.

e ainda tem a azia que não passa!

sábado, 23 de agosto de 2008

onipresente

já vi de tudo nessa vida. já vi lua mais linda, prateada e enevoada, brilhante e misteriosa, de lembrar os momentos mágicos que ainda estão por vir. já vi briga feia, de dar medo, apertar o coração e arder os ouvidos, de fechar os olhos, de gritar 'calem a boca', de verdade. já vi coração mais lindo, entregue de coração, vermelho e recheado das mais doces palavras. já vi os maiores defeitos dentro de uma qualidade e a maior qualidade dentro de vários defeitos. já vi tanta bobagem, passageiras, que quando vêm causam um estrago enorme e parecem interferir no sempre, e nunca interferem. já vi maldade, ingenuidade, negligência, histeria. já vi doçura, mansidão, afeto e mais que amor. já vi milhões e esqueci todos. já vi nada e recordo-o pleno.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

é o caráter misantrópico avassalador

noite difícil essa. uma santa pagando pelos seus pecados. semeando a discórdia dentro do bem. logo quem? a palhaça de circo, a boba da corte, a ovelha colorida. se a vontade de fazer o melhor, a cultuação da verdade, a busca da centralidade são mal-entendidas, o quê se pode apreender? o quê se pode apreender na imaturidade eterna, na cegueira egoísta, na irracionalidade do ser? hein? foda.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

o mar

o mar é lindo. traz em si milhões de coisinhas que enaltecem ainda mais a sua perfeição. nos dias de sol, nos enriquece com a sua beleza. nos dias de chuva, nos surpreende com suas reações. o mar é cheio de mistérios, mas quando nos entregamos a ele percebemos o quão acolhedor é, que debaixo de tanta água há uma história, uma visão, uma sensação encantadores. o cheiro do mar é bom. o gosto do mar é bom, salgado. quando se vê o mar a vontade é de correr e pegá-lo de ponta a ponta, encolhê-lo e guardá-lo numa caixinha, pra sempre, dentro do coração.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

eu também

parece cópia
mas acho que é reciprocidade
é troca
é um pensar a dois
fazer pelo outro
um não falar
é um sorriso à toa
um pedaço teu longe
é saudade
insuportável
é um exagero verdadeiro
é uma realidade inacreditável
um sonho sem fim
é amor palpável
que não cabe dentro de si.

sábado, 16 de agosto de 2008

so brand new

tempo de novidade esse
obrigações
músicas
filmes
histórias
ocupações
reações
lugares
amigos
ele
ele
tu
tu
tu
.
aquela história de julgar que já passei por todas as experiências possíveis é mesmo uma furada. porque agora que eu tenho diante de mim toda essa coisa nova, eu percebo, o quanto eu não sei e o quanto eu posso mudar. não sabia como era sentir sentir de verdade, essa coisa não de filme, de vida, de muito carinho e amor. e isso é porquê eu tava errada e mudei, graças a todas aquelas preces.
se ter
do dia pra noite
tudo o que se quis um dia
é não só
encantador
assusta
com o possível
não o ter
da noite pro dia

saber que se pode
idealizar à vontade
mesmo que pareça
cada vez mais
impossível
porque o impossível
se torna completamente
possível
nesses ataques
de sorte

quando tudo
que sempre se imaginou
tá à espera
unicamente
de quem imaginou
vem a vontade
incontrolável
infinita
e eterna
de segurá-lo
com uma força
incontrolável
infinita
e eterna

não há
de vez em quando
há a
imaturidade
a precipitação
e o precipício
há o
imensurável
pra sempre e único
há o
olhar marejado
o tremor das pernas
o ar irrespirável
o sorriso contido
diante do que é
lindo
nindu
chu.

metodismo bagunçado

o pior de não escrever é que tudo se bagunça. aí quando se quer falar, não se fala. porque o que se quer falar tá embaixo das palavras que estão à primeira vista e, o pior, amassado e embolotado. daí começa-se a jogá-las todas por cima das camas, amassadas e embolotadas mesmo, até que ache, parte por parte do inicial. e no final não se tem nada, aliás, tem-se tudo, bagunçado, amassado e embolotado e, por mais que se tente dobrar tudo e guardar, o tudo fica porcamente arrumado.