sexta-feira, 25 de abril de 2008

ai, de mim, que sou romântica

O Jornalismo é uma atividade relacionada à informação e à crítica. Exige a observação e denúncia dos fatos, sejam eles políticos, econômicos, sociais, culturais ou naturais. Estimula o exercício da consciência individual e coletiva. Redimensiona o cotidiano, estreitando os acontecimentos mundiais.

Escolhi o curso pela grande afinidade com a leitura e a escrita. Espero dinamizar a linguagem, de modo a melhor interagir e atingir o público. Reproduzir informações e recriar conceitos, tendo em vista o desenvolvimento das relações das pessoas entre si e entre o mundo.

Com o embasamento teórico da Comunicação, conto com a ampliação da minha visão de mundo e o desenvolvimento do criticismo para sempre servir os valores éticos e morais vigentes. E, nesse sentido, estimular a indignação e a ação da sociedade perante os problemas existentes e apresentados nas notícias.

No referente ao campo profissional, anseio a realização de habilidades múltiplas, relacionando a atividade jornalística ao cotidiano regional e nacional, diferentemente das manchetes desarticuladas da vida da população, freqüentemente lidas e quase nunca alteradoras da realidade.

Almejo a formação de um meio que esteja a serviço da comunidade, na conquista e no uso de direitos. Contrariamente à filiação partidária existente, orientada por interesses minoritários que ferem a liberdade majoritária, defendo o ideário da conscientização e da busca da democracia de fato e de direito.

Apoio-me na crença de que o Jornalismo é o instrumento capaz de causar reflexão que, por sua vez, pode mudar, atenuar ou impedir a proliferação de problemas de cunho político, econômico, social, cultural ou natural no que se refere à dominação.

Creio na efetivação de um canal simplório e alternativo, na medida do possível objetivo, com o compromisso da formação de um senso crítico comum e atuante na sociedade.
ai, quanta mentira!
tô feliz, tô feliz!
se não fossem vocês, que merda que seria.
grata pela distração,
pela companhia
e pelas risadas espontâneas e fáceis.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

a des do tino

sexto sentido dos diabos
certeiras as gargalhadas

desconcentração constante
comoda fastio

falta de imaginação
desenhos non-sense

aparente intimidade
geradora de beatitude interior

pedância abobalhada
inconformista e imatura

preguiça mortal
desvirtuante e blogueira.

terça-feira, 22 de abril de 2008

semancol

esse fingir que conhece
provoca irritação
esse querer ter carisma
enoja
esse falsa ingenuidade
tá chegando ao extremo.

que a carapuça sirva.

(pós) devaneios

correndo todo serelepe
na contramão
cachorro, cachorro
a gravata rósea e pegajosa
acompanha o pular
ritmado
cachorro, cachorro
vai bater!
caim, caim.

grace kelly, uma travessa fumengante
tia, me dá dinheiro?
de filé assado com batatas grelhadas e molho picante
não joga fora menina, pensa nos meninos da áfrica!
no roxy bar, o prazer de estar lá.
ai, tô com fome.

(...) parte do próprio território, que os brasileiros não podem entrar, que está sendo ocupado por 18 mil indígenas (...)
é isso que dá ter sangue português.

a formiga vagueia
na imensidão da blusa
por pelo quadriculado
não corre, menina,
vai fazer cócegas,
pára
pá...!

semi-plágio

minha inspiração: ruas.
isso dá sorte: acredite, não dá.
livro: dá vontade de sorrir e dizer que é teu.
lugar para descansar: cama com lençol lavado.
três acessórios indispensáveis: papel, caneta e relógio.
uma doce tentação: leite condensado escondido no armário até o final de mês.
meu carro: que merda, odeio ser fútil. me dá.
minha mesa de trabalho: bagunça, papel importante não-lido, computador à vista, janelinhas piscando, comida ao lado.
vou jantar sempre: sentada no chão, descalça, toda aberta, comendo a comida com o meu cabelo junto e o prato apoiado na barriga - vide menino do buchão.
tenho no meu guarda-roupa: traças, dinheiro, papéis avulsos, roupa amarrotada e suja, coisas quebradas que vou ajeitar um dia, roupas rasgadas que uso todos os dias; falta de vergonha na cara.
animal de estimação: o meu múltiplo filhote - cachorro, gato, foca, urso, criança - akira.
o que vejo na tevê: comerciais interrompidos, indignação, trotes, encenação, espetáculos bizarros, pão, circo.
perfumes que usa: ocre de todo dia.
na praia: cheiro de sal, bochecha vermelha, música. vento, vento.
produtos de maquiagem indispensáveis: todos são dispensáveis.
segredos de beleza: arrotar, peidar, dizer que vai cagar, feder, ignorar o bom vocábulo.
bebida predileta: suco de laranja.
cd que não sai do aparelho: todos saem.
filme que ficou na memória: nenhum fica, memória velha, boba. o mais recente que ainda tá nessa imprestável - o cheiro do ralo.
livro de cabeceira: coisa mais 'pife-pafe', questionário da veja, entrevista da troppo. recuso-me. ai, mediocridade (ai, mediocridade).
produtos de cabelo: água e vento.
a maior maravilha cosmética: a que eu não uso.
sempre carrego na bolsa: carteira meia-passagem, porque sou estudante e pago meia com dez reais!
três cores que me alegram: antes me alegrassem, essas inúteis!
a peça campeã de uso: blusa branca.
uso e não estou nem aí: a mesma roupa repetidas vezes em dias consecutivos sem lavar, cabelo bagunçado, havaiana suja, (des)combinações, enchimento, calcinha de criança.
o que não pode faltar em casa: comida!
canto preferido da casa: 'o meu quarto' - diriam. digo, o chão da cozinha, é o melhor.
não vendo, não troco, não empresto: eu.
programa legal em casa: ler no sofá do sono.
o prato que sempre dá água na boca: arroz com feijão.
tenho mania: de coçar o olho, morder a boca, mecher no cabelo, tirar caspa, roer unha, fazer caretas, sentar de perna aberta.
minha idéia de diversão: comer, falar, rir, até não se saber mais como se fazem essas coisas.
palavra que defina estilo: ai, que original. meu, caralho, ô!
objeto de decoração que mais gosta: decoração? eu? só se fosse útil.
um cheiro que me lembra infância: só um? cheiro da água na bacia de alumínio no pátio da vovó.
sonho de consumo: um livro meu. não, vários, há, há, há!
uma ação que me deixa calma: escrever.
astral é: idiota. entendeu errado, né? não, idiota, é esse.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

novidade

mente imunda:
que culpa tenho eu se a interpretação é infinita?
chatice, não dá pra ser simpática integralmente.
a interpretação é, mas meus créditos não.

sai, eu tenho validade.
não, não completamente,
só um pouquinho.

abstinência

e depois eu reclamo de quem é saudosista. aquele tempo sofrido de viagens longas pela almirante barroso, mp3 deficiente e chegadas tardias, de banhos triunfais, se foi. a velha história das lembranças serem livres de imperfeições.
as músicas de domingo tocadas no feriado, que remetem a relutância em acordar e o prazer matutino, quase vespertino. seguidas do almoço farto, das conversas p(f)lácidas, do latir pedinte, da louça engordurada, do sofá convidativo.
o livro, terminar de ler um livro, mesmo achando medíocre, e daí que foi uma americana que escreveu, ela não tem culpa, bom mesmo é ler. essas histórias previsíveis me enganaram mais uma vez; bom.
tem ainda a vida cibernética, ai, isso aliena, mas me inspira tanto. me faz escrever, isso não dá ler, já disse que ler é bom.
não quero mais amanhã. só de pensar que tudo o que eu queria tá nas minhas mãos e, agora o que mais quero, é o que tinha nas mãos e não tenho mais. vida sofrida essa.

terça-feira, 8 de abril de 2008

cara de palhaça

a única pessoa que me fez chorar por desgosto e por alegria, que era a melhor e se tornou a pior. de novo essa inanição? até quando isso vai ser necessário? quantas vezes mais todos vão ter que se torturam por um egocentrismo? que diabo de armadilha mutante é essa que consegue enganar-mos todos? te fode, doido, tu és estragada, uma pessoa ruim, que desdenha de todo o carinho que te depositam. não adianta se fazer de vítima, eu não creio mais nessas palhaçadas. é triste, muito triste pra mim. parece que eu engoli uma laranja inteira e ela agora quer voltar por onde entrou. voltou.

domingo, 6 de abril de 2008

tire o seu piercing do caminho que eu quero passar, eu quero passar, com a minha dor.

juramento

eu prometo me organizar. fazer tudo direito, cumprir os meus deveres acadêmicos, matar as saudades das minhas melhores amizades, cuidar do que é meu, afagar meu cachorro, bobear com a família, comprar mais livros, realizar uma programação cultural, escrever melhor, cultivar grandes amigos, viver a minha vida.
sem essa de me martirizar pelo que poderia estar fazendo, ou o que sonho fazer um dia. pois pra sonhar, tenho que concretizar e vice-e-versa. muita emoção pra razão.
eu até gosto, ando gostando, vou continuar e, assim, me conter. eu prometo.

sábado, 5 de abril de 2008

faz lembrar de tantas coisas
faz querer o passado de volta
e criar alegrias eternas.

foi bom
seria melhor
ai, que triste.

já pensou se acaba?

quarta-feira, 2 de abril de 2008

droga, tá acontecendo de novo.

o vento

ai, como sou impaciente. esbaforida, ansiosa, curiosa, irracional, impetuosa, infantil, abestada, agoniada, imaginativa, persistente, inconveniente, c(a)rente, insistente, mentirosa, fresca, irritante, desconcertante, faladeira, irresponsável, teatral, insaciável.
ajeita isso pra mim (?).