domingo, 15 de junho de 2008

cronológico

"Teddy, o Mamute Psicótico: Vivia em uma bolha de plástico com seu companheiro Microvo Chocoláteno"
"sendo uma pessoa muito ocupada, tinha aulas noturnas de Alienação Social em um Cursinho Idiota " (sobre Fideputa)
"Eu não sou o seu problema, caralho. Ou sou!?"
"sempre uma incógnita"
"não vem querer criticar os teus erros em mim"
"because they think it's not usual of me and, in fact, it's almost repeatedly"
"flôflô, meu apelido carinhoso para uma das minhas mais doces lembranças"
"Cara de cu, aquela cara horrível, entendiante e entediada, hostil, com a boca imóvel e os olhos levemente caídos e fixos num ponto. Eu não tenho cara de cu não. Eu não. Cara de bunda sim. E com orgulho. Cara de bunda, aquela cara meiga, meio séria, mas lisinha, sem rugas. Com um rascunho de sorriso maroto nos lábios e os olhos meio apertados. Legítima cara de bunda recém-acordada em um ônibus lotado procurando detalhes sórdidos do cotidiano. A minha cara de bunda, bundamente falando."
"Entroncamento: Objeto pouco estudado, ao que parece, seria um protótipo de feira livre, ecótone urbana e tragédia regional."
"ela é fênix, que se renova a cada iminência de desespero."
"e então, blog."
"pra necessariamente arrebentar, independentemente fortificar e invariavelmente ser"
"livre pra me ser"
"do jeito que anda, mais pára"
"algumas pessoas têm máscaras reservas"
"tudo tende a crescer, infinitamente. e isso, não é otimismo"
"pelo menos querendo, é possível exercitar a capacidade de querer. porque, querendo algo, se quer muito mais, e se ganha muito mais, por querer mais. se pensa mais, se vai mais além, se têm, se dá e se dane. não anda dando certo mesmo. "
"porque me vejo, porque me sejo"
"Se desejam mostrar(em-se), que seja direito! tomem no cu, boçais! sem acentos indevidos, sem erres grotescos e na mais fina vulgaridade."
"a vontade muda."
"ó, antes amarga a comida do que salgada!"
"o ar, que comprime, imprime, entra e não sai. o ar, deus meu, mais sai, do que entra! esse ar, esse ar de mau agouro, carregado de malácia e magnânime em seu olor."
"que coisa gostosa que é sentir sentir."
"quero uma vida cheia de sons e parágrafos, à toa, destinados, tortos, em linha certa."
"fui eu, caralho, que consegui, sou eu, caralho, quem vai conquistar mais pra vocês, pra mim!"
"diabos, venham tomar conta de mim."
"apóio bagaceiragens, putaria e cagadas, mas não a ilusão desses"
"só de pensar que tudo o que eu queria tá nas minhas mãos e, agora o que mais quero, é o que tinha nas mãos e não tenho mais. vida sofrida essa."
"mente imunda: que culpa tenho eu se a interpretação é infinita?"
"porque sou estudante e pago meia com dez reais!"
"ai, mediocridade (ai, mediocridade)."
"segredos de beleza: arrotar, peidar, dizer que vai cagar, feder, ignorar o bom vocábulo."
"a formiga vagueiana imensidão da blusapor pelo quadriculadonão corre, menina,vai fazer cócegas"
"eu sou produto dos três, mas parece que vieram de mim.e, portanto, requerem todo o cuidado pra que possa não quebrá-los."
"não dormir, prazermir"
"ANDO FARTA DE TANTA MERDA! POIS VÃO LIMPÁ-LA VOCÊS"

terça-feira, 10 de junho de 2008

recado

sim, sou preta; não, não sou empregada, palhaça e afins.
me falta tempo, essa temporalidade moderna, que nos obriga a estar sempre preocupados com as tantas coisas que se tem que fazer.
e isso inclui lavar louças, arrumar a bagunça, tirar cabelos do chão - alheios - e ainda escutar por fazê-los mal.
é que: CARALHO, EU TENHO MAIS O QUE FAZER! NÃO VIM PRA CÁ PRA ME TORNAR EMPREGADA DE NINGUÉM! NÃO FICO ME VIRANDO PRA FAZER AS COISAS PRA DEPOIS TER QUE ATURAR BABOSEIRAS DO TIPO 'AQUI AINDA TÁ SUJO' E 'NÃO FUI EU QUEM FIZ ISSO, ENTÃO, NÃO VOU CONSERTAR'. VÃO SE FODER! EU JÁ TENHO PROBLEMAS DEMAIS, PONHAM ESSAS PREOUCUPAÇÕES NO CU DE VOCÊS! JÁ ME BASTA CHEGAR CANSADA, LAMENTAR AS MINHAS DESGRAÇAS, A FALTA DE COMIDA NA HORA DO ALMOÇO, OS MEUS CABELOS QUE NÃO PÁRAM DE CAIR, E VOCÊS AINDA ME VÊM COM RECLAMAÇÕES!?!?
POIS ENTÃO PENSEM EM MIM COMO EU ME ESFORÇO PRA PENSAR EM VOCÊS! EU POSSO NÃO SER PERFEITA, NÃO FAZER TUDO DO JEITO CERTO, POSSO NÃO SER O GÊNIO DA FAMÍLIA, POSSO IR CONTRA AS REGRAS DA CASA, POSSO QUERER ME DIVERTIR, POSSO TER OUTRO CONCEITO DE EGOÍSMO, MAS NÃO SOU BURRO DE CARGA E ANDO FARTA DE TANTA MERDA! POIS VÃO LIMPÁ-LA VOCÊS, QUE PRA MIM, JÁ DEU, FODA-SE!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

um dia

uma declaração de carinho
uma de saudade
uma de tristeza
uma de clamor

valeu.

be my friend, be my brother

encosto; apelo; ajuda, ajuda; meu deus, soluço, soluço, soluço; soluço; suspiro; diabinhos na cabeça; laranja na garganta; ajuda, pelo amor de deus; i need somebody i need someone, sim; cegos; surdos; mudos; pedinte; ajuda, ajuda, pelo amor de deus; mentira; falsidade; capa; falsa, falsa, cadê a verdade; por favor, e vocês, cadê; soluço.

domingo, 8 de junho de 2008

reciprocidade, lembra?

por que é tão difícil esquecer de quem se gosta?
eu já sofri e re-sofri todas as palhaçadas, negligências, passadas pra trás, e ainda sim?
sai da minha vida, que saudades, que te amo porra nenhuma!
quando esse egoísmo vai acabar?
eu também te amo, tenho saudades de uma coisa que parece que não vai voltar nunca!
porquê? porque tu consegues tornar tudo o que é normal tão diferente, por isso, só por isso.
eu sou a mesma, meu amor não mudou, mas resisto pelo meu orgulho, que já cansei de bancar a idiotinha.
queria ser uma amiga, de indas e de vindas, de amizade recíproca, não um encosto, um banco, um apartamento pra fodas, uma desculpa furada pra mãe.
ok, eu te amo.

a bolsa e a vida

às vezes é bom se livrar de todas as obrigações
e ver um filme
gritar
e lembrar de velhas porcarias.

que bom que amanhã tem mais.

sábado, 7 de junho de 2008

quero ouvir quero ver quero ler quero escrever quero mostrar - mais ou menos quanto, quando?

tudo o que eu queria era viver do sonho, acordar, escrever, ler para (me) lerem, sem me preocupar com amores vãos, metodismos, modismos, inferninhos, esses inferninhos que fazem as pessoas na vida da gente, dizendo que o nosso cabelo tá farofento, o sapato não combinou com o cinto, o colágeno cedeu ao tempo e que ninguém vive de trabalho, que isso é coisa de nerds, nerds uma porra, seus vagabundos, isso é coisa de gente séria, que sabe o que quer, que vive o que sonha, que reclama de noite mal dormida, mas que não sabe como seria não ter aquele aperto, aquele desafio, aquele prazer estendido pra sempre.

tudo o que me resta nessa vida é sonhar, mal dormir, acordar, ler para escrever, escrever para lerem, não (me) ainda, isso demora deus do céu, essa demora agonia, nem é demora, é o fluxo normal das coisas, tem de se aprender primeiro, mas que dá vontade de sair correndo, fazer todo mundo acreditar que não preciso daquilo, baboseira, eu me viro, mostro pra quem quiser, sem ambigüidades por favor, e tô me virando, tô me saindo, tô me mostrando, duvido se não gostam, não é convencimento idiotas, é o mínimo do meu esforço pro máximo do meu reconhecimento, vou lá, eu sei, eu posso, oras.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

pulseira nova, vida nova.

ai, todo esse esforço adianta sim. te reconhecem, engrandecem, tu te aperta mais; e fica mais feliz.
e ainda de licença poética.

eu preciso de pouco tempo
pra mundo, tudo

não dormir
prazermir

e daí?
que seja!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

ai, essa alternância de emoções ainda me mata

a irritação dos deveres

e o bel-prazer de conquistas gloriosas

a impaciência com detalhezinhos idiotas

o sorriso com uma surpresinha boba



esse querer e não querer

o não-querer querendo

pedindo, implorando

querer não-querendo



yo necesito

i wish

ó deus, hare krishna



boa é essa sensação de dever cumprido

pra estragar, só essa de ainda tudo pela frente.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

eu nem queria ser desnaturada, vocês que me fizeram assim.
às vezes eu nem sinto na hora - depois eu me bato toda. e dói.
mas eu sempre volto.

eu sou produto dos três, mas parece que vieram de mim.
e, portanto, requerem todo o cuidado
pra que possa não quebrá-los.