quarta-feira, 5 de agosto de 2009

seria o azar? a memória ou o ócio? a falta de ócio? do ócio improdutivo por vezes produtivo, da memória azarada? seria o medo do repeteco, do apocalipse? seria o repeteco do apocalipse? seria a falta de repetecos? seria o apocalíptico azar da improdução, da falta de perfeição? seria talvez falta de vida, mas não de ócio. seria talvez a vida repetida, o costumeiro apocalipse, desse azar cotidiano. mas não do cotidiano. sem fim.
me desejem melhoras

como sempre:

não mudou nada por aqui. só por a mim.
não sei se mais intimista ou se exibicionista contida
mas, fraca, cansada, chorona
mais forte, capaz e decidida
perdi o vício como se perdem todos
perdi quase todos e criei um novo vício pra mim
vai dor, vem vício
mais um cálculo imprevisto
mais uma vontade vazia
cheia de si e eu cheia de mim.