terça-feira, 22 de abril de 2008

semi-plágio

minha inspiração: ruas.
isso dá sorte: acredite, não dá.
livro: dá vontade de sorrir e dizer que é teu.
lugar para descansar: cama com lençol lavado.
três acessórios indispensáveis: papel, caneta e relógio.
uma doce tentação: leite condensado escondido no armário até o final de mês.
meu carro: que merda, odeio ser fútil. me dá.
minha mesa de trabalho: bagunça, papel importante não-lido, computador à vista, janelinhas piscando, comida ao lado.
vou jantar sempre: sentada no chão, descalça, toda aberta, comendo a comida com o meu cabelo junto e o prato apoiado na barriga - vide menino do buchão.
tenho no meu guarda-roupa: traças, dinheiro, papéis avulsos, roupa amarrotada e suja, coisas quebradas que vou ajeitar um dia, roupas rasgadas que uso todos os dias; falta de vergonha na cara.
animal de estimação: o meu múltiplo filhote - cachorro, gato, foca, urso, criança - akira.
o que vejo na tevê: comerciais interrompidos, indignação, trotes, encenação, espetáculos bizarros, pão, circo.
perfumes que usa: ocre de todo dia.
na praia: cheiro de sal, bochecha vermelha, música. vento, vento.
produtos de maquiagem indispensáveis: todos são dispensáveis.
segredos de beleza: arrotar, peidar, dizer que vai cagar, feder, ignorar o bom vocábulo.
bebida predileta: suco de laranja.
cd que não sai do aparelho: todos saem.
filme que ficou na memória: nenhum fica, memória velha, boba. o mais recente que ainda tá nessa imprestável - o cheiro do ralo.
livro de cabeceira: coisa mais 'pife-pafe', questionário da veja, entrevista da troppo. recuso-me. ai, mediocridade (ai, mediocridade).
produtos de cabelo: água e vento.
a maior maravilha cosmética: a que eu não uso.
sempre carrego na bolsa: carteira meia-passagem, porque sou estudante e pago meia com dez reais!
três cores que me alegram: antes me alegrassem, essas inúteis!
a peça campeã de uso: blusa branca.
uso e não estou nem aí: a mesma roupa repetidas vezes em dias consecutivos sem lavar, cabelo bagunçado, havaiana suja, (des)combinações, enchimento, calcinha de criança.
o que não pode faltar em casa: comida!
canto preferido da casa: 'o meu quarto' - diriam. digo, o chão da cozinha, é o melhor.
não vendo, não troco, não empresto: eu.
programa legal em casa: ler no sofá do sono.
o prato que sempre dá água na boca: arroz com feijão.
tenho mania: de coçar o olho, morder a boca, mecher no cabelo, tirar caspa, roer unha, fazer caretas, sentar de perna aberta.
minha idéia de diversão: comer, falar, rir, até não se saber mais como se fazem essas coisas.
palavra que defina estilo: ai, que original. meu, caralho, ô!
objeto de decoração que mais gosta: decoração? eu? só se fosse útil.
um cheiro que me lembra infância: só um? cheiro da água na bacia de alumínio no pátio da vovó.
sonho de consumo: um livro meu. não, vários, há, há, há!
uma ação que me deixa calma: escrever.
astral é: idiota. entendeu errado, né? não, idiota, é esse.

6 comentários:

  1. 321, are you ready to rock?
    Tipo isso? hhahahaha
    Relaxa aí guria...

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  2. O semi-plágio, plágio ou mesmo se espelhar em uma teoria e fazer uma nova é algo normal. Nada se cria do acaso, é nescessário ter coisas já feitas para poder superalas, a ciência é assim, a escrita, tudo. Os grandes foram assim ou tu achas que o Einstein fez do nada a teoria dele, e o Freuid tam bém?

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  3. danilo, tu não entendeste, e não poderia, entender o título do post. não se trata disso que tu falaste, são outras coisas as quais não pretendo explicar, ok? e tipo, tô relaxada.

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  4. Tua irmã já disse tudo!!!
    hahahahah.

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