sábado, 3 de janeiro de 2009

f(l)ato

menino do céu. e essas gases? com ou sem cheiro, longas e curtas, sequenciadas, intermináveis, frequentes, ritmadas como a minha respiração, batidas ao contrário, essas expansões involuntárias (e fedidas) de mim, que não cessam! ó, e não há remédios, mandingas, rupturas com feijões, ovos e repolhos que as façam implodir. eu não as quero, aliás, quero, porque senão elas saem por aí, vagueiam por entre os quartos fechados, os narizes despreparados, os ventos a seu favor. se é de família, de convivência ou de conveniência já não sei, nem me importa, só o que porta. e o que porta, deus do céu, nem esse merece.

Um comentário: