domingo, 9 de novembro de 2014

fins

não exatamente fins. na verdade, sim, fins. não O fim. nunca O fim. fins.
no momento, só vêm à mente fins.

um lar criar: colorido, mas com intervalos ermos, de paz, para uma mente inconstante. funcional, mas com pedaços de inutilidades, enchimentos de ócios, preguiças e prazeres, que é pra isso que se vive a vida. confortável, doce, amigável. lotado de gente querida, mas com espaço definido apenas para um casal apaixonado. e, talvez, um cachorro e um gatinho.

um rio desvendar: ou rios. verde e enorme. cheio de gente com história pra contar. vontade de pegar uma mochila, um tênis e uma máquina só pra registrar. a vida parece que está aqui. mesmo longe do que seriam minhas referências, parece que é nele que a vida vem ganhando sentido. não sei se dá pra descobrir o que é amazônia e se ela existe em mim. mas é muito fácil tentar e eu vou dar um jeito de fazer isso aqui.

uma vida descobrir: caminhar, se exercitar, falar, fotografar, andar de bicicleta, dançar e festejar. tocar e cantar alto. escutar. aprender. e depois voltar.


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