sábado, 9 de fevereiro de 2008

sábado de sol

crianças. tinha esquecido como são irritantes. eu via aquelas passeando na rua, com seus ursinhos, suas babas e sapatos de plástico. mas não recordava que têm vozes agudas, pernas recém-descobertas e bateria eterna.
eu sei que faço barulho. coloco música alta, trago amigos que falam alto, rio alto. até canto a música alta do vizinho. meu apartamento não tem tapetes, não sei puxar a cadeira sem arrastar, danço o adultério no meio da sala. só que não corro no corredor, gritando, tampouco batendo nas portas alheias. durante horas.
terei que sair daqui a pouco. estudar gramática já não é prazeiroso por si só, com mal-humor então, prefiro ignorar as conseqüências. na hora em que abrir a porta, um gremlin vai entrar em alta velocidade e varar o janelão da sala. espero.
o que comem? dormem? não podem ser esquecidos bosque adentro? porquê no meu andar, porquê??
vou abrir a geladeira, fazer um guaraná, pegar o bono e colocar o adultério. bem alto, pra ver se elas aprendem algumas palavras novas. sentar-me calmamente no sofá e degustar. imaginar, e apenas isto, o pior. morram fedelhos!

Um comentário:

  1. Você também não tem nenhum comentário
    que nem eu, mas começei agora..
    E o tema, lebrei da música dos Mamonas Assasinas, por que você não colocou "Quinta de sol", devido nós termos andado hoje?
    Tô indo..
    até logo..
    E seja confiate no resultado da UFPA.

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